por Isabel Coutinho
Quando está em cima de um palco, num festival literário ou nas várias TED Talks em que já participou, Andrew Solomon prende a nossa atenção até ao fim. E é muitas vezes aplaudido de pé. Foi assim que aconteceu quando esteve na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) em 2014.
O escritor e ensaísta norte-americano estava no Brasil a lançar o seu mais recente livro, Far from the Tree: Parents, Children, and the Search for Identity – que no próximo ano estará nas livrarias portuguesas com o título Longe da Árvore – mas também a reeditar o seu best-seller, O Demónio da Depressão – Um Atlas da doença, que o tornou famoso quando foi publicado em 2001 e está traduzido em 24 línguas. Vencedor do National Book Award e finalista do Pulitzer, o livro acaba de chegar às livrarias portuguesas editado pela Quetzal com 15 anos de atraso. Mais vale tarde do que nunca, qualquer altura é boa para se descobrir um autor como este.
Naquele dia na festa literária brasileira, o escritor que toda a sua vida tem sido defensor dos direitos LGBT, tinha o filho George, na altura com cinco anos, e o marido John Habich sentados na primeira fila da plateia. Estavam a ouvi-lo contar a sua história, tal como todos nós, como se fosse a primeira vez.
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