slider top

Andrew Solomon: a arte de ser diferente


O Demónio da Depressão cover

O Demónio da Depressão, by Andrew Solomon. Translated by Francisco Paiva Boléo and Constança Paiva Boléo. Lisbon: Quetzal Editores, 2016. Read an excerpt

por Isabel Coutinho

Quando está em cima de um palco, num festival literário ou nas várias TED Talks em que já participou, Andrew Solomon prende a nossa atenção até ao fim. E é muitas vezes aplaudido de pé. Foi assim que aconteceu quando esteve na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) em 2014.

O escritor e ensaísta norte-americano estava no Brasil a lançar o seu mais recente livro, Far from the Tree: Parents, Children, and the Search for Identity – que no próximo ano estará nas livrarias portuguesas com o título Longe da Árvore – mas também a reeditar o seu best-seller, O Demónio da Depressão – Um Atlas da doença, que o tornou famoso quando foi publicado em 2001 e está traduzido em 24 línguas. Vencedor do National Book Award e finalista do Pulitzer, o livro acaba de chegar às livrarias portuguesas editado pela Quetzal com 15 anos de atraso. Mais vale tarde do que nunca, qualquer altura é boa para se descobrir um autor como este.

Naquele dia na festa literária brasileira, o escritor que toda a sua vida tem sido defensor dos direitos LGBT, tinha o filho George, na altura com cinco anos, e o marido John Habich sentados na primeira fila da plateia. Estavam a ouvi-lo contar a sua história, tal como todos nós, como se fosse a primeira vez.

(To read the rest of the article, please visit Publico.)